14 setembro 2015

Dias


O dia em que a cabeça ruiu,
O coração se apagou
E a vida se susteve.
Foi aquele miserável dia em que as forças não vieram,
A respiração perdeu o sopro
E a alma perdeu o medo de se esconder.
Inaugura-se o ciclo da dor.
Atravessam-se as enfermidades quase funestas.
Atiram-se as horas para os dias que surgem mais densos e longos.
Previsíveis, mas instáveis.
Cáusticos e atrozes.


04 setembro 2015

Como reagiam?















Podia ser seu filho, irmão, primo, neto, filho de alguém conhecido ou simplesmente um amigo, mas acima de tudo vai ser sempre uma criança…
A imagem choca. As circunstâncias avassalam. Ocorre-me a palavra: impotência, seguida de uma segunda: revolta.
Todos nós já tivemos três anos… Uma alegria irrepreensível… Provavelmente a inocente infância é a fase da vida em que a felicidade transborda e melhor nos descreve.
Invade-nos uma força hercúlea… Todos os sonhos do mundo nos pertencem...
Ao que parece... “Éramos todos humanos até que… A raça nos desligou. A religião nos separou. A política nos dividiu. E o dinheiro nos classificou.”
É toda esta inconsciência e inconsistência de (des)enganos que tem prevalecido.
Não há como ignorar, mas como combater?
Quantos mártires terão que coexistir?
Espera-se uma reacção. Espera-se urgência.
Senhores das guerras se fosse seu filho, irmão, primo, neto… 
Como reagiam?