Falham
as palavras de gratidão.
Estão
guardadas no coração.
Absorvem-se
no brilho do olhar, resplandecente e delicado.
Entorpe-se
a voz, embargada pela vida,
que
sempre continua…
Encolhe-se
o medo e a fraqueza.
A
inconstância susteve-se.
O diário
escreve-se com nova cor.
As páginas
caídas rasgaram um tempo sem futuro.
Mergulharam
nas páginas da história que, submersas, se decompuseram.
Já não
há tempo para páginas soltas.
Nem
notas de rodapé.
Vêem-se
as gordas, que enchem o olho.
Abandonam-se
as que nada dizem…
A
memória está mais ávida e selectiva que nunca.
Venham
as energias divinas… cubram-se de assertividade…
Que as
verdades sejam puras
E as
almas generosas…
Num
vértice de elevação sublime.