Traduzo gestos
que observo.
Sem análise,
com intuição.
Um dia este
servo…
Não terá mais
que pedir compaixão.
As teimosias
despertas,
Vivas, de tanta
encruzilhada volvida…
Foram portas
abertas,
Quantas vezes
despedidas…
Deste-me vida…
Deste-me alma…
Cobriste os
meus sonhos de realidade…
Apenas esqueci
de dizer que quero sempre mais…
Busco o que me
quer acolher.
Vivo do
imediato, sem perseverança.
Entrego-me às
resistências que teimam em aparecer.
A vida é
esperança…
Respirar é (sobre)viver,
Tudo aquilo
que o meu ser alcança…
Ou se vive ou se deixa morrer.