19 janeiro 2014

Complexidades



Traduzo gestos que observo.
Sem análise, com intuição.
Um dia este servo…
Não terá mais que pedir compaixão.

As teimosias despertas,
Vivas, de tanta encruzilhada volvida…
Foram portas abertas,
Quantas vezes despedidas…

Deste-me vida… Deste-me alma…
Cobriste os meus sonhos de realidade…
Apenas esqueci de dizer que quero sempre mais…

Busco o que me quer acolher.
Vivo do imediato, sem perseverança.
Entrego-me às resistências que teimam em aparecer.

A vida é esperança…
Respirar é (sobre)viver,
Tudo aquilo que o meu ser alcança…
Ou se vive ou se deixa morrer.