26 fevereiro 2013

(Con)sentimento!





















Que vida esta… Em que se segura a vida com uma mão e se larga na outra. Existirá maior duplicidade na vida que as nossas manifestações de liberdade?
Parece que cada página da vida foi chorada, enxugada pelo amor dos outros, que não o nosso próprio. Que engenhoso bem querer.
A gente não manda na vontade dos outros… Alavancamos o que nos é possível.
E como se desacorrenta esse desassossego de sombras em estado de graça?
Apenas em murmúrios sumidos que se calam aos ouvidos, contando histórias com letras de vidas que foram crescendo dentro de nós. Pedaço de corpo. Pedaço de alma. Fragmentos de vida que escrevemos na memória de quem a consente.