22 outubro 2006
Estou além (letra e música de António Variações)
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
(Gravado no álbum Lena d’água Aguaceiro, em 1987)
Disco sem rotações...
Embriago-me de notas musicais…
Fico em coma duma overdose…
De música…
Descompassada…
Ultrapassada…
E continuo com sede… dela…
Todos os dias que passam…
Formo uma música…
Componho…
Entrego-me…
Deliro…
Fujo do silêncio…
E rendo-me aos tempos mortos…
Que acordam das profundezas…
Só por ouvir o som dos sentimentos incutidos na melodia de um dia normal…
Os ouvidos não se cansam de ouvir…
Desperto…
Acerto…
Vivo em constante… clave de fá…
Porque a de sol já está gasta…
O tempo passa em semicolcheia…
O grave agudiza-se…
Todas as estratégias ficam vencidas…
E os sonhos… vingam…
Pela força do sentimento…
Que não leva jeito…
Que não se leva com o vento…
Mas podia voar…
P’ra longe da fúria das cordas da tua guitarra…
Da alma do som da harpa…
Que desassossega as almas…
Da chama que se apagou… pelo tempo…
Fico em coma duma overdose…
De música…
Descompassada…
Ultrapassada…
E continuo com sede… dela…
Todos os dias que passam…
Formo uma música…
Componho…
Entrego-me…
Deliro…
Fujo do silêncio…
E rendo-me aos tempos mortos…
Que acordam das profundezas…
Só por ouvir o som dos sentimentos incutidos na melodia de um dia normal…
Os ouvidos não se cansam de ouvir…
Desperto…
Acerto…
Vivo em constante… clave de fá…
Porque a de sol já está gasta…
O tempo passa em semicolcheia…
O grave agudiza-se…
Todas as estratégias ficam vencidas…
E os sonhos… vingam…
Pela força do sentimento…
Que não leva jeito…
Que não se leva com o vento…
Mas podia voar…
P’ra longe da fúria das cordas da tua guitarra…
Da alma do som da harpa…
Que desassossega as almas…
Da chama que se apagou… pelo tempo…
20 outubro 2006
Arco-íris da vida...
No dia em que as nuvens se aproximarem...
O vento continua a correr...
No dia em que a tempestade se aproximar...
Vais de certo sobreviver...
Acredito que a vida é feita de compensações…
As emoções de ontem...
As tristezas de hoje...
Nunca hão-de estragar o amanhã…
Obrigada por mostrar-me o arco-íris das pessoas...
Apesar dele se ausentar... constantemente...
Ainda acredito que exista...
(Dedicado a uma amiga recente mas para sempre!)
18 outubro 2006
Abres-me a porta?
Beijo-te com um sorriso no olhar....
E rio intensamente...
Eternamente...
A chuva afasta-se e deita-se no mar...
E eu sonho contigo...
Na tempestade... da minha vida...
Sempre te lembraste dos momentos importantes…
Que eu também definia como tal...
Desculpa não poder dar-te mais de mim…
Desculpa não poder estar por perto…
Mesmo assim…
O coração bate incorrecto…
Secreto…
Por ti…
Qual a chave para te amar?
Qual a chave para me encontrar?
Qual a via para chegar a ti?
Há-de existir…
E rio intensamente...
Eternamente...
A chuva afasta-se e deita-se no mar...
E eu sonho contigo...
Na tempestade... da minha vida...
Sempre te lembraste dos momentos importantes…
Que eu também definia como tal...
Desculpa não poder dar-te mais de mim…
Desculpa não poder estar por perto…
Mesmo assim…
O coração bate incorrecto…
Secreto…
Por ti…
Qual a chave para te amar?
Qual a chave para me encontrar?
Qual a via para chegar a ti?
Há-de existir…
14 outubro 2006
NINGUÉM É DE NINGUÉM...
Calo-me quando as opiniões vão de encontro às minhas...
Tenho por hábito não refutar aquilo que acredito...
Mantenho-me fiel… a mim…
Firme em convicções…
Estreita nas direcções…
Acompanho os instintos…
Alguém que tem idade para ser minha mãe… disse-me um dia que:
“Ninguém é de ninguém”
Às vezes parece que é necessário que nos abanem e digam... as coisas ao ouvido para as escutarmos... Reflectirmos... e Acordarmos... para as mensagens da vida...
Só aí me apercebi da verdade desta afirmação...
O sentimento de posse se nos acompanha…
Só atrapalha…
Estas palavras vieram ter comigo já lá vão alguns anos…
Não… não foi quando João Pedro Pais cantou estas palavras…
Ele não tem idade para ser minha mãe…
Fiquei com a sensação de que tudo acontece…
Por si…
Não é preciso influenciarmos as decisões…
Nem apaziguarmos rancores…
Basta viver…
Para perceber que o sabor das palavras, das pessoas, da vida…
Se resumem a uma palavra:
DESTINO…
Tenho por hábito não refutar aquilo que acredito...
Mantenho-me fiel… a mim…
Firme em convicções…
Estreita nas direcções…
Acompanho os instintos…
Alguém que tem idade para ser minha mãe… disse-me um dia que:
“Ninguém é de ninguém”
Às vezes parece que é necessário que nos abanem e digam... as coisas ao ouvido para as escutarmos... Reflectirmos... e Acordarmos... para as mensagens da vida...
Só aí me apercebi da verdade desta afirmação...
O sentimento de posse se nos acompanha…
Só atrapalha…
Estas palavras vieram ter comigo já lá vão alguns anos…
Não… não foi quando João Pedro Pais cantou estas palavras…
Ele não tem idade para ser minha mãe…
Fiquei com a sensação de que tudo acontece…
Por si…
Não é preciso influenciarmos as decisões…
Nem apaziguarmos rancores…
Basta viver…
Para perceber que o sabor das palavras, das pessoas, da vida…
Se resumem a uma palavra:
DESTINO…
13 outubro 2006
Brilhos...
Falo do brilho… da intensidade de luz…
Ou até mesmo de…mim…
Falo do tudo…
Do nada…
Da lua e da madrugada…
Queria viver o impossível…
E conseguia…
Queria aceder ao inacessível…
E conseguia…
Traduzia todos os meus pensamentos inconscientes
Porque me conhecia bem…
Eram reflexos de mim…
Eram prioridades indefinidas…
Era incoerência no sentir…
Amo a vida…
É a única certeza que tenho…
Luto por ela…
E orgulho-me por tudo aquilo que construí…
Parafraseando Fernando Pessoa…
A quantidade de pedras que se cruzam no meu caminho…
São suficientes para construir… um dia um castelo…
E… já foram tantas… que todas as que surjam…
Não me vão impedir de lutar…
Se por mais ninguém…
Por mim…
Há brilhos que rápida e facilmente de ofuscam…
E não é essa a intenção...
Há-de Haver...
Estou vazia de sentidos….
Mas sinto tudo em cada poro da minha pele…
Apenas sentia a angústia da tristeza de um Tu que não existe…
Acho que os irmãos Rosado… devem ter razão quando cantam as próximas palavras:
Há-de Haver Onde Começar
“Eu seria para ti a fuga da solidão
E amanhecia em ti, pra noite afastar
Amava-te assim
Por saber o que é sentir
Que estás dentro de mim
Há-de haver onde começar
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
Mas sinto tudo em cada poro da minha pele…
Apenas sentia a angústia da tristeza de um Tu que não existe…
Acho que os irmãos Rosado… devem ter razão quando cantam as próximas palavras:
Há-de Haver Onde Começar
“Eu seria para ti a fuga da solidão
E amanhecia em ti, pra noite afastar
Amava-te assim
Por saber o que é sentir
Que estás dentro de mim
Há-de haver onde começar
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
há-de haver horas pra te pertencer
E mil anos para amar-te
Há-de haver...
Há-de haver
Tu serias para mim
Certeza na confusão
A calma na tempestade e paz no coração
Amava-te assim
Por saber o que é sentir
Que estás dentro de mim
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
E mil anos para amar-te
Há-de haver...
Há-de haver
Tu serias para mim
Certeza na confusão
A calma na tempestade e paz no coração
Amava-te assim
Por saber o que é sentir
Que estás dentro de mim
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
há-de haver horas pra te pertencer
E mil anos para te amar...
Hei-de estar por aqui
Hei-de sempre abraçar-te agarrar-me a ti
Com o tempo a passar
Hás-de ter amor pra ficar
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
E mil anos para te amar...
Hei-de estar por aqui
Hei-de sempre abraçar-te agarrar-me a ti
Com o tempo a passar
Hás-de ter amor pra ficar
Há-de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo pra aprender
há-de haver horas pra te pertencer
E mil anos para amar-te
Há-de haver...
Há-de haver
Há-de haver”
ANJOS
“Há-de haver onde começar…”
Letra:Dale Lee Chappel
Musica: Sérgio Rosado, Edu Krithinas
E mil anos para amar-te
Há-de haver...
Há-de haver
Há-de haver”
ANJOS
“Há-de haver onde começar…”
Letra:Dale Lee Chappel
Musica: Sérgio Rosado, Edu Krithinas
06 outubro 2006
Porque Acontece...
Enquanto vivemos no mundo dos sonhos… nada nem ninguém nos detém.
Nem o mais fraco dos espíritos…
Nem o pensamento mais pessimista…
Tal como nos sonhos preciso que estejas comigo…
Sabes porquê?
Porque acho que é bom ter-te desse lado e no coração….
Nesta vida tudo passa pela questão da vontade… do querer…
Só assim o inesperado acontece….
Porém é bom também receber de braços abertos o destino….
Quem quiser saber de mim…
Sabe quem sou….
Como sou…
Procurar-me-á…
Na vida quem procura… acha!
Relembro por isso as palavras de Jimmy Cliff:
“I can see clearly now… the rain is gone…”
A chuva desaparece do rosto… tal como no tempo…
Quando menos se espera…
Acho que a melhor vingança é a nossa vitória…
Ela… acontece.
Foto de Daniel (www.olhares.com/sali)
Nem o mais fraco dos espíritos…
Nem o pensamento mais pessimista…
Tal como nos sonhos preciso que estejas comigo…
Sabes porquê?
Porque acho que é bom ter-te desse lado e no coração….
Nesta vida tudo passa pela questão da vontade… do querer…
Só assim o inesperado acontece….
Porém é bom também receber de braços abertos o destino….
Quem quiser saber de mim…
Sabe quem sou….
Como sou…
Procurar-me-á…
Na vida quem procura… acha!
Relembro por isso as palavras de Jimmy Cliff:
“I can see clearly now… the rain is gone…”
A chuva desaparece do rosto… tal como no tempo…
Quando menos se espera…
Acho que a melhor vingança é a nossa vitória…
Ela… acontece.
Foto de Daniel (www.olhares.com/sali)
03 outubro 2006
Thinking about U...
Queria falar de mim, queria falar de ti.
Queria falar de nós.
Queria extinguir-te.
Mas não te encontro.
És a sombra que persegue os meus dias.
És a alma que existe no meu mundo.
Criava-te pensativa.
Imaginava os dias contigo.
Desejava o perigo…
Sentia-me viva…
Despedia-me de ti…
Hoje e sempre…
Mas nunca para sempre…
Beijo as memórias em silêncio…
Abraço o carinho do teu olhar…
Rendo-me às palavras que te disse…
Nunca as vou mudar…
Obrigada por colorires a escuridão das noites… E... as trevas da tristeza do silêncio imposto pelo tempo…
Queria falar de nós.
Queria extinguir-te.
Mas não te encontro.
És a sombra que persegue os meus dias.
És a alma que existe no meu mundo.
Criava-te pensativa.
Imaginava os dias contigo.
Desejava o perigo…
Sentia-me viva…
Despedia-me de ti…
Hoje e sempre…
Mas nunca para sempre…
Beijo as memórias em silêncio…
Abraço o carinho do teu olhar…
Rendo-me às palavras que te disse…
Nunca as vou mudar…
Obrigada por colorires a escuridão das noites… E... as trevas da tristeza do silêncio imposto pelo tempo…
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